Existe uma lenda que gira em torno da família Baskerville, onde um cão do inferno seria a desgraça que viria matar o herdeiro da mansão no Solar Baskerville.

Com uma morte recente de Sr. Charles Baskerville que fora encontrado na charneca, um amigo, Dr. Mortimer, teme pelo novo herdeiro estar correndo perigo, então, recorre a ajuda de Sherlock Holmes.

Um fator não contado a mais ninguém além de Sherlock e Watson chama-lhes a atenção: Mortimer teria encontrado pegadas perto do corpo de Charles, não humanas, mas sim de um gigante cão de caça.

Sherlock decide então conhecer o próximo herdeiro, Henry, e coisas estranhas já começam a acontecer com sua chegada em Londres, Holmes decide que Watson deve acompanhar Henry e Mortimer até Solar Baskerville e assim mandê-lo informado de tudo, já que ficaria em Baker Street resolvendo uns casos.

O que Watson não sabe é que seu amigo na verdade quer observar se após bom tempo acompanhando Sherlock, está com suas deduções apuradas, sendo assim seu informante.

No Solar Baskerville encontramos diversos personagens, como os Barrymore e os Stapleton, assim como é de costume das histórias de Holmes envolver vários suspeitos ao decorrer da trama.

E aí fica aquela questão: seria realmente uma lenda ou um assassinato e qual seria o interesse?

Encontramos no livro com narrativa de Watson, relatórios sobre a descrição do local e dos fatos ocorridos durante a ausência de Sherlock, deixando-o totalmente informado sobre o caso.

A leitura é muito fluída, o que faz com que o leitor fique preso devorando as páginas querendo a solução do mistério.

Estou cada vez mais apaixonada pelas obras de Doyle!