Fugindo um pouco do padrão que estava se seguindo os tutores dos Baudelaires (com exceção do Conde Olaf), em Serraria Baixo-Astral teremos um tutor que não é tão bom quanto os outros foram para as crianças, mesmo se for pensar que a tia Josephine não foi a melhor tutora do mundo, ela não tratou os meninos mal em momento algum.

Os Baudelaires tem como tutor o Senhor, que é dono da Serraria Alto-Astral sobre a qual podemos observar a ironia no título do livro.

A Serraria é um lugar onde Violet, Klaus e Sunny estão longe de estar seguros, apesar de seu tutor prometer mantê-los protegidos do Conde Olaf. Sendo obrigados a trabalhar com máquinas perigosas, receber tickets que não os ajudam em nada e chicletes como refeição.
Os pequenos se perguntam em que tipo de lugar eles foram parar, e a saudade do tempo em que eram felizes vivendo em sua mansão com seus pais.

As crianças estão sempre a espreita esperando por um sinal de que o Olaf vá aparecer em qualquer momento e logo notam uma clínica de oftalmologista com um simbolo idêntico ao da tatuagem de olho que seu cruel tutor possuía.

O leitor só fica esperando pela hora que o nosso vilão irá aparecer e o que irá aprontar dessa vez.

"(...) é mais provável a pessoa conseguir o que quer agindo com doçura, como a do mel, do que com acidez, como a do vinagre."

"Serraria Baixo-Astral" traz o que eu acredito ser o mais triste e pesado de todos os quatro primeiros livros e também o que eu menos gostei dos quatro, mas que não deixa de ser bom.